Vamos Filosofar Um Pouco – Parte 3

Aí, galerinha maligna do mal? Já descobriram se sua vida é regida pelo Livre Arbítrio ou pelo Destino? Mas não esquenta não que isso passa. Hoje nós vamos falar de um conhecido nosso, melhor conhecida, ela nos persegue desde que o homem foi expulso do paraíso, como havia falado, ela é a única coisa certa em nossa vida. Ladies and Gentlemen, let’s talk about the Death.(Traduzindo Senhoras e Senhores, vamos falar sobre a Morte).

Quem é ela? De onde vem? Por que tem que fazer esse serviçinho? Alguns acreditam que ela é um monte de esqueleto com uma capa preta e uma foice, que quando o relógio marcar tal hora não adianta correr, não adianta rezar, não adianta lutar, porque você já está morto. Uns dizem que ela é o fim de tudo, outros dizem que ela é o começo de uma nova vida. Por que se faz importante filosofar sobre a morte? Por duas razoes simples: a) você vai morrer e isso não é intrigante? b) o que tem depois dela? Nada ou uma outra vida. Sim, ao falar da morte temos que necessariamente falar do que vem depois dela. A pergunta mais comum que aparece quando se fala nesse assunto é: “Será que existe vida, depois da morte?”. Não sei, não morri ainda, mas não se preocupe que quando eu morrer eu volto para falar para vocês. Volto mesmo. Para cada um. (Que medo!!!). A primeira pergunta que um filosofo deve fazer quando reflete sobre o único mal irremediável é “Será que estou pronto?”. Assim eu pergunto: Vocês estão prontos? E se a morte chegar para vocês hoje, durante o café da manha, na volta da escola, indo para o trabalho, ou até mesmo durante o sono, principalmente quando você está sonhando com um(a) ator(atriz) da TV? O que nos leva a segunda pergunta: “Como saber que estamos prontos?”. Para essa pergunta devemos recorrer a uma Época da Literatura Chamada Arcadismo, que foi do no final do século XVII até o século XVIII, para quem tem raiva dos números romanos é do final do século de 1601 até 1700. Eles tinham dois lemas, um deles é famoso, quem nunca ouviu falar do “Carpe Diem” (não estou muito certo quanto a escrita, mas acredito que seja assim, quem souber, favor me corrigir se for o caso), o que diabos isso quer dizer? Vem da língua mãe do português, o latim, e significa “Aproveite o Dia”, isso mesmo, aproveite o dia, faça cada dia da sua vida valer a pena, não desperdice ele com muito trabalho, muito estudo, muita academia, muito namoro, sim muito namoro, faça cada com toda a energia que você tem que fazer. Não desperdice tempo fazendo somente uma coisa, faça de tudo, enfim aproveite o dia. E para justificar tudo isso eles tinham o segundo tema que era: “Memento Mori” (também não estou certo quando a escrita), novamente você me pergunta o que diabos significa isso? Ao que eu respondo significa “lembre-se de que vai morrer”, triste não? Assim aproveite o dia, porque um dia você vai morrer! (hehehehe) Mas lembre-se do que São Paulo falou “tudo me é licito, mas será que tudo me convém?”. Mudando um pouco de assunto, vamos falar das conseqüências de morrer, por que os ocidentais choram e por que os orientais riem? (para os que não sabem, eles até fazem festas de três dias).
Para nós ocidentais (sim, nos somos os ocidentais, porque estamos no lado oeste do globo terrestre) a morte significa o fim, porque nos somos materialistas, em outras palavras nos estamos muito ligados com a matéria, não queremos morrer, não sabemos o que tem do outro lado, a morte para nós é algo desconhecido, e algo que nos é desconhecido nos causa medo e duvida, não queremos lagar isso o que chamamos de corpo. E por outro motivo, muito compreensivo, temos medo de ir para o Inferno, purgar pelos nossos pecados. Isso mesmo, temos medo de chegar cara a cara com o Grande Criador e mostrar que nós falhamos na tentativa de cumprir nossa missão. Apesar de sabemos que Deus é todo misericordioso, ainda sim cultivamos uma cultura de um Deus Vingativo e Punitivo. Depois de tudo o que disse eu pergunto: “A morte é o fim?”. Feita essa pergunta, passemos agora para os orientais.
Para os orientais, a morte nao é o fim e sim o começo de uma vida na plenitude, nao importa que voce seja, nao importa se voce é loiro lindo e forte, tem dinheiro e um escort. Todos depois de positivarem seu carma viveram uma vida na graça eterna. Quando uma pessoa morre eles festejam, e sabe o por quê? Porque eles pensam que a pessoa que morreu viveu uma vida incrivel e unica e assim sendo nao há motivos para choro e sim para festas. Um outro motivo é o seguinte: Eles acreditam que nao existe coisa pior do que ficar preso nesse corpo, ter que comer, sofrer, chorar, sentir dor. Entao a melhor coisa é morrer, pois assim se ganha a liberdade plena, fazendo parte do que eles chamam de “a grande consciencia”. A vida para eles tem um sentido, se purificar para a vida plena.
Acho que isso é o suficiente para nosso e-mail filosofico.
Gostaria de aproveitar esse momento e falar que o tema sugerido pelo Rodrigo nao foi aceito. Motivo: o tema nao pode ser abordado por um lado filosofico e apenas por um lado religioso, para aqueles que nao sabem qual é o tema, ele sugeriu:” Deus Destino ou Livre Arbitrio?” Assim continuo solicitando aos meus leitores um tema que possamos abordar na reuniao dominical. Depois de tudo o que foi escrito nesse e-mail eu faço as seguintes perguntas: Voce está pronto? Como voce sabe?
Por hoje é só pessoal.

Atenciosamente

J

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